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Tempestade

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domingo, 6 de fevereiro de 2011 by


Chovia muito, muito mesmo , a escuridão tomava conta do céu e havia água por todo lado.


Ele sentado na mesa daquele antigo restaurante que ficava entre duas avenidas muito movimentadas da cidade , avenidas agora praticamente mortas com o temporal que caia.

Esperava por alguém que não iria chegar , se serviu de mais uma dose e pensou um pouco.

O que havia de errado com ele as vezes ele afugentava as pessoas , preso em seus antigos demônios ele sempre se magoava , até estando sozinho.

Outra dose e nada , como não tinha o que esperar , simplesmente saiu , pediu um táxi e chegou molhado em casa .

Dormiu no sofá aquela noite, todo molhado ; só foi acordar no dia seguinte com um alarme tocando , era seu celular nele um número conhecido , um número que na noite passada o havia deixado esperando em um restaurante á companhia de doses de wiskey , nesse número uma mensagem , três palavras uma cura.

Eu te Amo.

Abriu a janela ; lá fora estava um dia lindo .


A tempestade se fora.


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