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Archive for junho 2011

Armas Químicas e Poemas

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segunda-feira, 27 de junho de 2011 by


Eu corri,o mais que pude,só não sabia se seria o que era preciso.

Cruzei avenidas,passei pro aqueles velhos hotéis abandonados,por mendigos e pessoas de rua. Na ponte ao sul um homem chorava, e no norte da cidade bem próximo ao parque municipal,jovens casais aproveitavam para se acolher do frio no colo de seus amores.

E eu correndo,correndo e correndo. Havia pouco tempo, meu trem imaginário poderia partir sem mim, mais hoje não, hoje seria um dia diferente.

Passei pela frente da casa da Sr. Rubert e só tive tempo de lançar a mão em algo e logo desvanecer,algo vermelho,como o sangue que pulsava dentro de mim;

Mais duas ruas e fim.
Lá estava ela, seus cabelos ao vento dando cor á aquela tarde cinza,seu sorriso transportando alegria por onde passava;e seus olhos se cruzando aos meus.

Um sobressalto e antes mesmo dela me tocar,saquei a rosa que havia roubado da Sra. Rupert,um 'eu te amo' foi-se saltar de minha boca mais não saiu.


'Quer se casar comigo?' - foi a única coisa que saiu de dentro de mim.

Dentro aonde o sangue corria com mais ferocidade pelas veias,fazendo o coração pulsar tão forte que me tremia as mãos,pensamentos loucos de histórias de amor,e com meus olhos,olhando os dela eu vi a resposta.

Duas cidades adiante, na Usina Nuclear de Dunver, um operador cansado,e deprimido após sua recente separação,deixara de verificar alguns componentes do painel de segurança.

Em minutos, num raio de 2 estados, a única coisa que restaria, seria um grande cogumelo atómico de dor e sofrimento.

'Sim' diziam os olhos de Susan, e Mark teve sua felicidade contida, quando um clarão intenso tomava conta dos céus da cidade.


Como nascem ideias.

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domingo, 19 de junho de 2011 by


Há um tempo atrás eu gostava de escrever em pedaços de papel , passava minhas emoções e sentimentos para ele , e logo depois rasgava, era como se eu canalizasse meus sentimentos ali e depois me sentisse livre pra continuar.

Um dia sentado no banco de um onibus me veio uma ideia, um blog! Em cinco minutos eu criei o nome, a ideia que eu iria passar e até a primeira postagem.

Tenho medo desse meu senso de criação, tem dias que sou tão convencional e vazio , em outros me sinto um Da Vinci da rua da minha casa, não pego mais papel rabisco e jogo fora; agora venho aqui e divido com o mundo todo o que se passa por dentro de mim.

E assim como antes o resultado é o mesmo, me sinto livre pra continuar.


Eu acredito no amor

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sexta-feira, 10 de junho de 2011 by


Um amigo brigou com sua namorada , o motivo foi a falta á um compromisso.
A menina que corre no campo, queria muito ganhar flores, mais tem vergonha de dizer ao namorado.
Enquanto todos dormem , ele diz 'te amo' as paredes, não tem coragem de dizer olhando nos olhos da mulher que ama.


Já eu não tenho compromissos á faltar, minhas flores são virtuais, digo eu te amo todos os dias mesmo que ele sejam letras em um computador, ou o eco de minha voz no telefone.

O mais simples passado despercebido, é o que mais valor têm.

Tem dias que meus sonhos parecem bem mais distantes que o convencional.


Encruzilhada

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quinta-feira, 2 de junho de 2011 by


As horas são lentas, e dentro de mim tudo é cinza, é fome sem comida, é medo sem conforto, começo e fim unidos, é dor , uma encruzilhada com dois caminhos, procuro, procuro e não acho, preciso achar minha tomada e me desligar por alguns dias.


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