Pesadelos
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sábado, 30 de julho de 2011 by Willian Teixeira
Havia dor. Muita dor.
Tomou os remédios, mais de nada funcionavam.
Só havia um remédio, uma saída.
Correu bem mais do que podia, as pernas bambearam e ele nem sabia mais aonde estava.
Carros, pessoas, e sangue; muito sangue. No meio da rua via corpos caídos, um exemplo de violência gratuita, rostos conhecidos; a professora do jardim de infância; os pais e até alguém que ele só conheceria dali á dois anos, quando fosse comprar um café expresso e a fila lhe levaria á uma cafeteria nova, alguém de um sorriso singelamente fantástico, alguém com quem iria ser feliz, mais agora não, agora era só sangue e dor.
Correu, correu de novo e gritava, gritava muito, entrou em uma porta e saiu em outro mundo.
Acordou, a cama estava molhada de suor, a mente abalado, no relógio de cabeceira eram 2 da manhã.
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