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Pesadelos

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sábado, 30 de julho de 2011 by


Havia dor. Muita dor.
Tomou os remédios, mais de nada funcionavam.
Só havia um remédio, uma saída.
Correu bem mais do que podia, as pernas bambearam e ele nem sabia mais aonde estava.
Carros, pessoas, e sangue; muito sangue. No meio da rua via corpos caídos, um exemplo de violência gratuita, rostos conhecidos; a professora do jardim de infância; os pais e até alguém que ele só conheceria dali á dois anos, quando fosse comprar um café expresso e a fila lhe levaria á uma cafeteria nova, alguém de um sorriso singelamente fantástico, alguém com quem iria ser feliz, mais agora não, agora era só sangue e dor.
Correu, correu de novo e gritava, gritava muito, entrou em uma porta e saiu em outro mundo.

Acordou, a cama estava molhada de suor, a mente abalado, no relógio de cabeceira eram 2 da manhã.


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