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Archive for fevereiro 2011

Sobre atrasos e refrigerantes

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sábado, 26 de fevereiro de 2011 by


Galerinha consegui voltar ! Mais como ainda não tenho tempo as postagens vão seguir em um ritmo mais devagar , mais não deverão deixar de acontecer.

O texto de hoje eu escrevi em minha cabeça em coisa de 5 minutos , o engraçado que em certos momentos eu fico totalmente sem ideias pensando sobre o que escrever, esse me veio a cabeça do nada quando eu estava viajando, é muito engraçado como lugares diferentes podem nos colocar em situações diferentes e um texto surgir em nossa mente de uma maneira como se sempre ali estivesse guardado, irei dividi-lo com vocês então.


' Estava mais uma vez atrasado , só que dessa vez com fome; muita fome. Então resolvi ir á umas desses restaurantes 'fast-fod' , fiz meu pedido e a atendente perguntou se eu gostaria de adicionar um refrigerante á meu pedido ... - do lado de fora do restaurante eu vi um homem andando meio trôpego , de vista se sabia o que era , era um drogado , não digo isso pelas roupas rasgadas , ou a sujeira em que ele se encontrava , mais sim pelo seu olhar ; neles havia dor.

Em outros dias tinha sido um pai de família e grande exemplo de pai, isso antes de sua empresa ir á ruína, a mulher ser pega na cama com outro e depois tomar o direito de guarda do filho , muito antes das doses de heroína ele sorria , ele sonhava ; mais como o dono da verdade assim o fez ele ali se encontrava agora , trocou o terno e gravata pelos trapos, o escritório pelas ruas , a vida pela heroína. Mais afinal de contas como sabia isso tudo ? se nunca antes havia visto o homem antes em toda a sua vida ?

.... não obrigado , estou de regime. Pegou o sanduíche embalado pra viagem e saiu dali , sem querer saber como soubera tanto sobre o homem da heroína , ou mesmo sentir pena dele , era tarde e já estava atrasado.


Nota do Autor

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 by

Ao pessoal que sempre acompanha e nunca deixa de dar uma passadinha por aqui.


Gostaria de informar que devido á minha mudança de rotina e por falta de equipamento de qualidade para eu usufruir e fazer as minhas postagens , o Plastic ficará alguns dias fora do ar , prometo que em breve trarei á todos vocês que sempre me apoiaram e incentivaram novos textos e ideias .

Obrigado mais uma vez!


Desligar

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domingo, 13 de fevereiro de 2011 by


Me tornei uma pessoa de sentimentos bipolares , dividindo meu corpo com dois estereótipos, um brigando com o outro constantemente , um quer vencer a guerra o outro já se sentou no posto de parada , e nessa constante disputa deles pelas minhas ações eu fico pareado com o nada , vagando com o corpo operante e a mente distante e vazia , sem sonhos, sem sono, sem destino; só esperando algo acontecer.

Acho melhor eu me desligar por hoje.


Preciso de um tempo

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011 by


Para pensar no que escrever , para colocar ideias no papel , faço tudo e não faço nada.

Troco ideias por dinheiro e não me sobra tempo pra amar , tempo pra chorar , tempo pra dizer ao mundo o que tenho dentro de mim ,

já é tarde e as ideias se vão , escrever é tão fácil quando se tem o dia todo para pensar nisso, e depois que você chega cansado do trabalho as letras somem e acentuação muda e escrever se torna tão difícil !

Preciso de um tempo.

Mais não agora pois me vou , é hora de trabalhar.


Tempestade

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domingo, 6 de fevereiro de 2011 by


Chovia muito, muito mesmo , a escuridão tomava conta do céu e havia água por todo lado.


Ele sentado na mesa daquele antigo restaurante que ficava entre duas avenidas muito movimentadas da cidade , avenidas agora praticamente mortas com o temporal que caia.

Esperava por alguém que não iria chegar , se serviu de mais uma dose e pensou um pouco.

O que havia de errado com ele as vezes ele afugentava as pessoas , preso em seus antigos demônios ele sempre se magoava , até estando sozinho.

Outra dose e nada , como não tinha o que esperar , simplesmente saiu , pediu um táxi e chegou molhado em casa .

Dormiu no sofá aquela noite, todo molhado ; só foi acordar no dia seguinte com um alarme tocando , era seu celular nele um número conhecido , um número que na noite passada o havia deixado esperando em um restaurante á companhia de doses de wiskey , nesse número uma mensagem , três palavras uma cura.

Eu te Amo.

Abriu a janela ; lá fora estava um dia lindo .


A tempestade se fora.


Vou te esperar

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 by


Essa noite troquei a garrafa de vinho por uma dose de saudade; ascendi a lareira e me deitei contemplando o luar da vidraça da sala de estar , não havia estrelas.

Aonde estariam ? em alguma aurora boreal escondidas com medo do escuro ? ou então sentadas tomando sol em uma praia ensolarada de Miami , ou então quem sabe tenham saído correndo descendo o céu virando estrelas cadentes ?

Tive medo daquela escuridão um céu tão nublado e negro que fez me lembrar de todos que morreram, todos aqueles que tinham sonhos , e metas , mais que se foram antes da faculdade terminar, ao voltar daquela festa e até voltando da casa da namorada, tão jovens com tantos sonhos, guardados em bancos de areia sob o sol estrela... Uma estrela surgiu!

E outra , outra e outra .

Não estavam mortas ; só o céu que estava nublado.


Vou te esperar ; pois logo as nuvens negras irão embora , nada morreu , nada acabou.


A arte de Evoluir

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 by




Criamos cidades com prédios de concreto e aço, fornalhas nucleares, e máquinas por todos os lados.

Invadimos os mares, extraimos petróleo , derrubamos barreiras , comercializamos e fizemos alianças;

Descobrimos planetas , mundos e armas. Matamos , roubamos , criamos cogumelos de fumaça e dor.

Evoluímos ?

Assim como nosso ancestrais das cavernas se refugiavam nas fogueiras com medo , por mais que tenhamos aviões , armas e guerras pra nos proteger, todos em nosso âmbito solitário ainda nos refugiamos em fogueiras , morrendo de medo querendo acolhimento , quem evoluiu foram as fogueiras que do chão de cavernas passaram á ser encontradas no coração de outros semelhantes , semelhantes apelidados 'alma gêmeas'.


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